Se você leu o clássico livro de Lewis Carroll (1832-1898), “Alice no País das Maravilhas”, ou assistiu algumas de suas numerosas adaptações cinematográficas, sabe do que estou falando: o tal Chapeleiro Maluco era um cara de modos estranhos, ideias confusas e que parecia, realmente, um pouco desmiolado.
Novamente um caso em que a ficção flerta com a realidade. A inspiração para Carroll tinha base científica. Sim, havia chapeleiros “malucos”, por assim dizer. Durante o século 19, os fabricantes de chapéus, geralmente, sofriam de uma quadro clínico que incluía desde dores de cabeça e espasmos até alucinações, alterações de personalidade e psicopatia.
O motivo disso era que, sem saber, esses chapeleiros se envenenavam lentamente ao inalar o vapor de mercúrio, uma substância que empregavam para tratar o feltro e o tecido que cobria os chapéus. O veneno entrava no organismo e se acumulava em órgãos como rins, fígado e cérebro.
Essa “enfermidade profissional” inspirou o personagem do Chapeleiro do romancista britânico. Tanto é que ainda hoje há a expressão popular, em inglês: “mad as a hatter”, ou seja, louco como um chapeleiro.
Fonte:http://super.abril.com.br/
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