Já imaginou filósofos saindo no tapa para ver qual ideia era a melhor?Sim?Apresento a vocês o Filosofighters, um jogo de luta entre alguns dos filósofos mais famosos do mundo dos sentidos!
Nele você pode usar combinações especiais para derrotar seu oponente. Uns bons exemplos são Marx e sue exército de trabalhadores ou Platão e o Mundo das Ideias. O jogo está disponível em português e em inglês. Para jogar basta clicar o link abaixo:
http://super.abril.com.br/blogs/newsgames/filosofighters-vence-premio-abril-de-jornalismo/
domingo, 31 de agosto de 2014
8 sugestões de presentes para uma criança nerd
Ser nerd pode estar na moda, mas não é nada fácil. Pergunte à criança geek mais próxima e descobrirá. Se você ainda não descobriu a melhor maneira de comemorar o Dia das Crianças com seu irmão mais novo, filho, primo ou sobrinho nerd, compilamos algumas dicas. Aproveite, porque a maioria delas você também pode curtir.
1. Filmes e seriados
Nunca é cedo demais para Star Trek ou Star Wars. Principalmente para este garoto, que foi filmado no momento em que assistia à cena mais famosa e mais chocante da série criada por George Lucas. Mas se você acha que a sua criança é muito nova para entender a trama complexa da saga de Anakin Skywalker, há outras opções. George, o curioso é um filme – e um desenho animado – adequado para os mais novinhos. A história do macaquinho curioso incentiva as crianças a explorarem o mundo ao seu redor. Sua criança é mais crescidinha? Que tal a adaptação cinematográfica do Guia do Mochileiro das Galáxias? Os pequenos podem não entender tudo, mas o filme é uma porta aberta para a ficção científica “adulta”. Dr. Who, o seriado britânico de ficção científica que começou lá na década de 60 e é produzido até hoje, também é uma boa pedida – e você também vai curtir muito.
Rockband, Guitar Hero, Fruit Ninja (no Xbox), tênis (no Wii), Super Mario, diversos games de corrida… A enorme variedade de títulos não para de crescer. Dê prioridade para os jogos não violentos.
3. Fantasia de super-herói
Toda criança tem aquela fase de não largar a roupinha de princesa ou não se separar jamais da máscara do Homem-Aranha. Uma fantasia de super-herói é tudo que uma criança nerd precisa para enfrentar tarefas difícieis do dia-a-dia: brincar pala casa e salvar o mundo!
Não faz diferença se você é do time do Tolkien, do time da J.K. Rowling ou não curte os clássicos. O importante é incentivar o hábito da leitura. Vale de tudo: de contos de fadas clássicos – como os dos Irmãos Grimm ou Hans Christian Andersen – até histórias mais modernas, como as obras infantis do escritor britânico Neil Gaiman: O Livro do Cemitério, Stardust ou Coraline são as minhas sugestões para algumas horas de diversão.
5. Excursão pelos museus da sua cidade
O ideal é um passeio por um museu de história natural que contenha ossos de dinossauros, fósseis de plantas e animais, simulações de como era a vida na Terra há milhões de anos. Ou então um observatório que mostre galáxias distantes do nosso planeta. Mas se não houver nada desse tipo na cidade onde você mora, qualquer museu vale o passeio! Crianças em geral adoram (e precisam) aprender mais sobre o mundo. Alguns museus contam com programação para crianças, com contação de histórias e roteiros especiais. Fique de olho no que sua cidade pode oferecer!
6. Alquimia
O melhor jeito de aprender alguma coisa é brincando, certo? Esse kit da Grow vem com 75 experimentos químicos, com fórmulas pra criar “poções” borbulhantes e divertidas. Mas você nem precisa do joguinho para bancar o químico com a sua criança. Na internet existem diversos sites e canais de Youtube com experiências legais para fazer com a criança usando ingredientes do dia-a-dia. O site para crianças do Instituto Ciência Hoje tem várias sugestões.
O melhor jeito de aprender alguma coisa é brincando, certo? Esse kit da Grow vem com 75 experimentos químicos, com fórmulas pra criar “poções” borbulhantes e divertidas. Mas você nem precisa do joguinho para bancar o químico com a sua criança. Na internet existem diversos sites e canais de Youtube com experiências legais para fazer com a criança usando ingredientes do dia-a-dia. O site para crianças do Instituto Ciência Hoje tem várias sugestões.
7. Lego eletrônico
Ainda que existam manuais de montagem, a criança vai precisar da sua ajuda para colocar de pé esses robôs incríveis. A série Mindstorms NXT (do vídeo acima) chega a custar quase 2 mil reais, mas existem versões mais baratas – e o Lego normal é um presente bacana também, claro!
8. Roupas tecnológicas
Criança não gosta de comprar roupa, certo? Mas e se for uma camiseta-guitarra, que tira som de verdade?
Criança não gosta de comprar roupa, certo? Mas e se for uma camiseta-guitarra, que tira som de verdade?
O Think Geek é o paraíso nerd das compras. Além dessa camiseta incrível, ele vende outras roupas interativas, gadgets e brinquedos superlegais – e o preço nem é muito alto. O problema: o frete pra São Paulo é quase 60 dólares. Mas se várias pessoas se juntarem pra comprar algo nem fica tão caro assim, vai?
Retirado da Super Interessante
Retirado da Super Interessante
Encontre os personagens de literatura escondidos nas imagens
Para promover a troca de livros da “Colsubsidio Book Exchange of Colombia”, a agência de publicidade Lowe/SSP criou três posters minimalistas geniais. A campanha tem como slogan a frase “Chegue com uma história e saia com outra” (“Come with a story and leave with another”, no original). Pensando nisso, cada um dos cartazes mistura dois personagens famosos da literatura mundial. Você consegue encontrar todos?
1. Branca de Neve e Sherlock Holmes
2. Chapeuzinho Vermelho e Moby Dick
3. Harry Potter e o Cavalo de Tróia.
Retirado da Super Interessante
13 famosas rivalidades de ficção
1. Sherlock Holmes x Professor Moriarty
Foi em Um estudo em vermelho, livro publicado em 1887, que Sir Arthur Conan Doyle apresentou ao mundo um dos maiores detetives da cultura popular. Protagonista de quatro romances e 56 contos, o brilhante amante da lógica dedutiva Sherlock Holmes tinha um inimigo à altura de seu intelecto. Descrito pelo investigador como “Napoleão do Crime”, o icônico Professor Moriarty era a mente responsável por proteger os criminosos da Inglaterra em troca de obediência – e uma parte dos lucros, claro.
2 e 3. Tom x Jerry e Piu-piu x Frajola
Esqueça a rivalidade entre cães e gatos – na telinha, os felinos mais famosos compravam briga com pássaros e roedores. O gato Tom e o rato Jerry são os protagonistas da série animada de curta-metragens que teve início em 1940. Ao longo dos mais de 160 episódios produzidos, era fácil acompanhar a dinâmica entre a dupla. Tom estava sempre arquitetando um plano para capturar o ágil e esperto Jerry – e todos adoravam vê-lo fracassar.
O enciumado Frajola não tinha mais sucesso ao tentar dar um fim ao seu arquiinimigo – o doce e (nem tão) inocente canário Piu-Piu. Os personagens apareceram juntos pela primeira vez em 1947. Desde então, Frajola segue tentando devorar o passarinho.
Bônus: A clássica rivalidade entre Tom e Jerry ganhou mais violência e sangue na paródiaComichão e Coçadinha, desenho animado que é atração do programa do palhaço Krusty dentro do universo de Os Simpsons.
4. Neo x Agente Smith
Não basta acordar um dia e descobrir que tudo aquilo em que você acreditava é uma grande mentira. Ao escolher a pílula vermelha em Matrix, filme dirigido pelos irmãos Andy e Lana Wachowski, Neo se vê de repente em um mundo controlado por máquinas onde ele pode ser a última salvação para a raça humana. Taí um trabalho de responsa. E, como todo herói, o ex-programador/hacker ganha, de quebra, um inimigo de peso: o Agente Smith é uma das manifestações da inteligência artificial no mundo da Matrix, originalmente programado para manter a ordem dentro do sistema – exterminando qualquer programa ou humano que ameace a estabilidade da realidade simulada.
5. Charles Xavier x Erik Lehnsherr
Charles Xavier e Erik Lehnsherr foram amigos antes de tudo. Os mutantes se conheceram quando Erik ainda trabalhava como voluntário na recuperação dos sobreviventes dos campos de concentração alemães. A dupla se desfez, no entanto, quando chegaram a um impasse: enquanto Charles acreditava na convivência entre mutantes e humanos, o sobrevivente do Holocausto acreditava que a humanidade acabaria oprimindo a nova raça de seres humanos, como sempre fez com minorias. Não teve jeito de superar essa crise. Como Professor X e Magneto, os antigos amigos assumiram lados opostos na defesa dos mutantes – Xavier atua como mentor dos X-Men, enquanto Erik busca a aniquilação dos humanos.
6. James Bond x Ernst Stavro Blofeld
O rosto oculto e as mãos acariciando um gato persa. Enquanto trama contra a humanidade (e contra mocinho da história), deixa no ar o mistério de sua identidade. Quem seria ele? A icônica imagem – que já inspirou variados filmes e desenhos animados – nasceu na série de livros e filmes do espião favorito da Rainha. Ernst Stavro Blofeld é um gênio do mal e arquiinimigo de James Bond, o agente 007. Chefe da SPECTRE, organização terrorista internacional, o vilão quer dominar o mundo – e seu sonho megalomaníaco dá um bocado de trabalho para Bond em três livros e seis filmes da franquia cinematográfica oficial do agente, entre 1963 e 1981.
Bônus:
O Número 1, como Blofeld também é conhecido, é a inspiração para o vilão e arquiinimigo de outro agente inglês: Dr. Evil, o inimigo eterno de Austin Powers, e sua cópia em versão de bolso, o Mini Mim. O inimigo do Inspetor Bugiganga, Dr. Garra, que sempre aparece acariciando seu gato enquanto assiste seus comparsas arruinarem seus planos, também foi inspirado no comandante da SPECTRE.
7. Batman x Coringa
Vestir uma capa e lutar todas as noites para acabar com o crime na cidade Gothan não é para qualquer um. Principalmente quando seu arquiinimigo é o misterioso e insano Coringa. Criado em 1940 por Bill Finger e Bob Kane, o vilão já aparece na primeira HQ do morcegão, a revista Batman #1. Desde então, deu muita dor de cabeça para o Homem-Morcego: foi o responsável por deixar paralítica a Batgirl Barbara Gordon e matar o Robin Jason Todd e a esposa do Comissário Gordon.
8. Superman x Lex Luthor
A rivalidade entre Superman e Lex Luthor vai muito além das tardes de domingo em Pequenópolis. O vilão, famoso por sua careca e pelas tentativas frustradas de derrotar o Homem de Aço, está presente na vida de Clark Kent desde os primórdios – o herói apareceu nos quadrinhos pela primeira vez em 1938, apenas dois anos antes de seu arquiinimigo.
De empresário à cientista, Lex Luthor já foi até Presidente dos Estados Unidos. Sempre com projetos suspeitos, é um líder nato e extremamente inteligente – um constante desafio para o Superman. E a rivalidade vai além do bem e do mal: além da disputa pelo título de melhor cidadão de Metrópolis (perseguido ferozmente por Luthor, mas naturalmente dado pela população ao Superman), os dois também disputam o coração da mocinha, Lois Lane. Um embate que, pra variar, Lex Luthor também acaba perdendo. Não faltam mesmo motivos para ele odiar Clark Kent.
9. Popeye x Brutus
Talvez você não saiba, mas a primeira aparição do icônico marinheiro Popeye foi nos quadrinhos: criado pelo estadunidense E. C. Segar em 1929, ele logo se tornou o protagonista da tirinhaThimble Theatre, publicada no New York Journal desde 1919. O personagem ganhou fama internacional em 1933, quando passou a protagonizar também um desenho animado baseado na rivalidade entre o marinheiro e o grosseiro Brutus, que nutre um amor não correspondido pela namorada de Popeye, a magricela Olivia Palito. O brutamonte quase leva a melhor – mas nada que uma dose turbinada de espinafre não resolva.
10. Gandalf x Saruman
Gandalf, o Cinza, e Saruman, o Branco, já foram amigos. Os dois magos chegaram à Terra Média com o objetivo de combater o mal e ajudar os homens a derrotarem Sauron – o maligno criador dos Nove Anéis. Porém, Saruman, o líder da ordem, acabou cedendo ao poder do Um Anel e se converteu ao lado negro da força. Não há amizade que resista. Gandalf, ao lado dos pequenos Hobbits, enfrenta Saruman para garantir que a paz volte a se estabelecer na Terra Média.
11. Jerry Seinfeld x Newman
Até comediantes tem inimigos. Na clássica sitcom Seinfeld, exibida originalmente entre 1989 e 1998, Jerry tem como nêmesis o vingativo carteiro Newman. O motivo que criou a rixa entre a dupla nunca é explicado, mas o baixinho desagradável se diverte com o incômodo causado no seu vizinho e não poupa esforços para perturbá-lo.
12. Harry Potter x Voldemort
No universo criado pela britânica J.K. Rowling, a rivalidade mortal entre Harry Potter e Lord Voldemort já estava escrita: “um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver”, dizia a profecia. Aquele-que-Não-Deve-Ser-Nomeado não queria arriscar – tentou dar fim ao menino ainda no berço. Mas o Garoto que Sobreviveu deu muito mais trabalho para o Lorde das Trevas do que ele poderia imaginar.
13. Luke Skywalker x Darth Vader
Problemas familiares não faltam entre os Skywalkers. Além de só descobrir seu parentesco com a Princesa Leia depois de um bom tempo convivendo juntos, Luke precisa enfrentar uma revelação ainda mais chocante: Darth Vader, o poderoso vilão que acredita ser responsável pela morte de seu pai é, na verdade, o seu pai. Anakin Skywalker, que anteriormente havia se convertido ao lado negro da Força, acaba deixando seu lado paternal aflorar, mas não sem antes Luke e Vader travarem emocionantes duelos com seus poderosos sabres-de-luz.
Retirado da Super Interessante
8 personagens famosos que quase tiveram outro nome
Muitos personagens têm nomes tão bacanas que a gente nem pensa na possibilidade de eles já terem sido chamados de outro jeito. Mas acontece, e muito. Antes de publicar a versão final de um livro, vários autores acabam mudando de opinião sobre os nomes de seus personagens e a gente nem fica sabendo quais foram suas ideias originais. Para acabar com um pouquinho desse mistério, essa lista mostra oito personagens da literatura que quase ficaram conhecidos com outros nomes. Você imagina como ia se chamar o Gandalf ou o detetive Sherlock Holmes? Descubra:
1. Como conhecemos: Lucy, Edmund e Susan Pevensie (ou Lúcia, Edmundo e Susana)
De onde são: da série “As Crônicas de Nárnia”, de C. S. Lewis
Como eram chamados: O único dos irmãos da família Pevensie que manteve seu nome desde os primeiros rascunhos do livro foi Peter (ou Pedro) Pevensie, o mais velho deles. Seus irmãos eram chamados de Ann, Martin e Rose. Na versão brasileira, provavelmente ficariam como Ana, Martim e Rosa. Além disso, outra mudança importante foi na ordem de nascimento: na primeira versão de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, Peter era o mais novo.
2. Como conhecemos: Gandalf, o Cinzento
De onde é: do livro “O Hobbit” e da trilogia de “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien
Como era chamado: Bladorthin, O Cinzento. Meio sem graça, não? Mas, ao que parece, essa era a ideia original de Tolkien para esse personagem. Em notas escritas a lápis com os primeiros pensamentos sobre “O Hobbit”, o autor anotou que Gandalf seria o nome do chefe dos anões e Bladorthin seria o grande mago. Depois que mudou de ideia, Bladorthin virou apenas o nome de um rei morto que é mecionado apenas uma vez em toda a obra pra lá de prolífica de Tolkien.
3. Como conhecemos: Hermione Granger
De onde é: da série “Harry Potter”, de J.K. Rowling
Como era chamada: Acredite se quiser, o sobrenome da bruxa era “Puckle”. Mas Rowling percebeu que o nome “não era adequado a ela de jeito nenhum”. Por isso, decidiu mudar para um nome mais apropriado para a natureza séria da personagem.
4. Como conhecemos: Marvin
De onde é: da série “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams
Como era chamado: O robô depressivo era chamado de Marshall em homenagem a um amigo do autor, o comediante Andrew Marshall. Segundo o próprio Adams, a personalidade do amigo tinha muito a ver com o andróide paranóico. Mas, pessoalmente, ainda acho que Marvin é um nome mais bacana. E vocês?
5. Como conhecemos: Artemis Fowl
De onde é: da série “Artemis Fowl”, de Eoin Colfer
Como era chamado: Nos primeiros escritos de Colfer, o criminoso adolescente Artemis se chamava Arquimedes. De acordo com o autor, ele havia escolhido esse nome porque acreditava quem um nome clássico grego daria um ar de inteligência e genialidade ao personagem. “Depois pensei que as pessoas achariam que era um livro sobre o Arquimedes”, conta. Mesmo depois da mudança, o nome continuou com inspirações gregas: Ártemis era a deusa da caça.
6. Como conhecemos: Holly Golightly
De onde é: do livro “Bonequinha de Luxo”, de Truman Capote (e do filme também, é claro)
Como era chamada: Holly, vivida no cinema por Audrey Hepburn, virou ícone cultural. Mas o que pouca gente sabe é que nas primeiras versões do livro seu nome era, na verdade, Connie Gustafson. Ainda bem que mudou, não?
7. Como conhecemos: Conde Drácula
De onde é: do livro “Drácula”, de Bram Stoker
Como era chamado: Os escritos de Stoker revelam que ele se referia ao seu famoso vampiro como “Conde Wampyr” no começo. Mas, durante sua pesquisa para o livro, ele acabou encontrando um Vlad Dracul. Ficou tão intrigado com o cara que mudou o nome de seu personagem principal.
8. Como conhecemos: Sherlock Holmes e John H. Watson
De onde é: da série “Sherlock Holmes”, de Sir Arthur Conan Doyle
Como era chamado: Assim como outros autores aqui da lista, as anotações deixadas por Conan Doyle indicam que ele considerou o nome “Sherringford” para o famoso detetive. Além disso, o assistente de Holmes originalmente se chamaria “Ormond Sacker”. Mas parece que o escritor decidiu que era um nome estranho demais e mudou para John H. Watson. (Já o nome de Sherlock continuou estranho…)
Retirado da Super Interessante
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
12 coisas que você vê em O Hobbit : A Desolação de Smaug
1. Closes do rosto de Gandalf
É sempre bom lembrar. Quando J. R. R. Tolkien criou o personagem Gandalf, ainda não sabia direito o que ia fazer com ele. O autor provavelmente nem tinha inventado que o mago era um representante de uma raça superior que cumpre um papel importante dentro da complexa mitologia da Terra Média. Por isso, nas páginas de “O Hobbit”, Gandalf aparece como um mago meio sabichão, meio misterioso, que some de vez em quando, deixando os anões em perigo, e que aparece depois, do nada, para salvar a pele deles. No filme, não é bem assim que as coisas funcionam. Peter Jackson e sua equipe tiveram que criar o mundo de “O Hobbit” já sabendo de tudo o que acontece antes e depois do período retratado no livro. É por isso que, de vez em quando, Gandalf fica com uma cara de que está escondendo alguma coisa de seus companheiros de viagem. Faz todo sentido. Mas fica o desafio: conte quantas vezes Gandalf aparece em close, com uma expressão enigmática, normalmente sustentando alguns segundos de silêncio antes de falar uma frase curta com uma conclusão óbvia.
2. Cenas de ação que duram meia hora
Não é que “A desolação de Smaug” não enrola. Mas diante dos empecilhos um pouco bobos do primeiro filme – tipo o bando de trolls – o segundo filme quase não tem momentos de “paz”. A história anda para a frente o tempo todo. No arco principal (o que acompanha Bilbo, Thorin e os outros anões), a maior parte dos acontecimentos vem de forma bem natural, mesmo os que não aparecem nas páginas do livro. O roteiro tem ritmo e até conseguiu ficar interessante nas inevitáveis partes da história original que tinham todo potencial para ficarem meio chatinhas na tela. Que fique claro: o fato de ter menos enrolação não faz com que o filme seja melhor que o primeiro e nem que todos os seus defeitos devam ser ignorados. Mas essa característica é um ponto positivo da nova adaptação. Em 161 minutos de filme, cenas de ação longas, aceleradas e eletrizantes são essenciais para não deixar a peteca cair. E isso, “A desolação de Smaug” tem de sobra. Até porque…
3. Elfos sendo elfos
Orcs são do mal, qualquer criança percebe. E elfos, bonitos, ágeis e poderosos, são do bem, certo? Não os elfos da Floresta Negra. Se você já leu os livros ou prestou atenção no do primeiro filme, sabe que os elfos que vivem sob o reinado de Thranduil são vingativos, bélicos e bem arrogantes. Principalmente com anões. “A desolação de Smaug” faz questão de reforçar essas características infames nesses seres da floresta. Inclusive, vários personagens e cenas foram inseridas no filme com o único objetivo de: fazer você pirar nos elfos. Como evitar, né?
4. Gente salvando a pele dos outros
É impossível ser feliz sozinho. E a gente sabe bem que uma das ~lições de “O Hobbit” é o poder da união, da amizade, da cooperação. Mas fica aqui outro desafio: assista “Uma jornada inesperada” de novo e veja quantas vezes um personagem em apuros será subitamente salvo por outro, dando uma solução mágica para o problema. É Gandalf salvando anão de troll, é Bilbo salvando Thorin de orc, é águia gigante salvando todo mundo do penhasco. Não é muito diferente no segundo filme. E <possível spoiler> as “soluções mágicas” normalmente envolvem alguém armado com arco e flechas</possível spoiler>.
5. Evangeline Lilly sendo a única mulher em cena
Fiz uma pesquisa rápida na internet e descobri que tem muita gente por aí rejeitando a elfa Tauriel, personagem de Evangeline Lilly. Calma, não vou dizer que ela é a melhor personagem feminina do ano, nem compará-la com a Katniss Everdeen de “Jogos Vorazes: Em chamas”. Tauriel está longe de ser uma figura complexa, com conflitos profundos que vão além de clichês como o amor impossível (e improvável). Mas mesmo assim, os fãs precisam entender como é importante ter uma figura feminina em cena numa produção desse tamanho. Não é só apelo visual, apesar da beleza de Evangeline Lilly. As coisas andam ruins para as mulheres em Hollywood desde sempre e já está na hora de os blockbusters refletirem as discussões sobre o feminismo e a emancipação da mulher, uma luta que está bem longe do fim. Eu sei, eu sei, não é colocando um personagem que reforça a ideia de que a mulher só existe em função do homem que vamos chegar a algum lugar. Mas Tauriel é melhor do que nada. E “nada” é a quantidade de boas personagens femininas em “O Hobbit” (Galadriel não conta, ela não está no livro).
6. CGI de qualidade
Poderíamos colocar aqui uma imagem totalmente incrível de Smaug, um dos pontos altos da computação gráfica no cinema em 2013. Mas como prometido, nada de spoilers. Fica então um outro exemplo simples e primoroso do resultado dos trabalhos da equipe de efeitos visuais e CGI do filme:
7. Personagens ambíguos
Quem diria: há personagens complexos em “A desolação de Smaug”! Outra vez, sem adiantar muito a trama, talvez seja bom que você conheça Bard antes de entrar no cinema.
Ele é morador de uma cidade nos arredores da Montanha Solitária, um lugar que foi atacado pelo dragão Smaug no passado. Bard é descendente de Girion, o último rei humano da região, que defendeu Valle do monstro cuspidor de fogo. Ele cria sozinho os filhos em Esgaroth, e tenta a todo custo mantê-los longe de problemas. Ele está sempre com uma expressão rígida e ressentida, e tem um pé atrás a respeito dos anões. Melhor deixar para que cada espectador tire suas conclusões sobre Bard. Mas garanto que o personagem está bem mais interessante (ou, pelo menos, mais intrigante) que o herói que aparece nas páginas do livro.
8. Um triângulo amoroso que não faz o menor sentido
Apenas uma imagem:
9. Anões, anões e mais anões
Ok, são apenas 13. É que, descontando uns 4 ou 5, a maior parte deles não serve para muita coisa além de cumprir o papel do gordinho, ou do boêmio, ou do esquentado, ou do sábio. Só falta a Branca de Neve. Mas, ok, a gente sabe: não é culpa do Peter Jackson. Tolkien criou esses personagens para crianças.
10. Benedict Cumberbatch justificando a euforia de seus fãs
Ele é Khan, Sherlock, Julian Assange, Alan Turing e um dos seus maiores ídolos nerds. Agora é Sauron. E Smaug. Seu rosto não aparece em nenhuma cena do filme. Mas você sabe que ele está lá:
11. Um clima mais parecido com o de “O Senhor dos Anéis”
Como eu disse antes, era ingrata a missão de adaptar uma obra infantil para um público que já está acostumado com uma Terra Média mais sombria. E, até agora, Peter Jackson tem se saído bem. O Gollum de “Uma jornada inesperada” está bem mais próximo do que acompanhamos na saga de Frodo. O mesmo acontece com Gandalf, que se aventura numa trama paralela para mostrar na tela como o Necromante de “O Hobbit” se transformou no Sauron que já conhecemos. Quem é fã pode ficar com preguiça dessas cenas. Mas esses momentos são essenciais para servir de ponte entre o universo ingênuo de “O Hobbit” e a trama complexa de “O Senhor dos Anéis” e foram feitas para expandir ainda mais o público da saga. É que os filmes de “O Senhor dos Anéis” saíram numa época em que o nerd ainda não era tão cool quanto hoje. Depois de anos de filmes de super-herói e grandes adaptações de histórias de fantasia e ficção científica, “O Hobbit” tem a missão de agradar tanto os que já conhecem e gostam da obra de Tolkien quanto para a porção do público que pode achar chatas as partes mais arrastadas de “As duas torres”.
12. Motivos para esperar ansiosamente por “Lá e de volta outra vez”
Retierado da Super Interessante
ALETA DE SPOILER! NÃO LEIA ATÉ CHEGAR NA 3ª TEMPORADA DE SHERLOCK!
Como Sherlock simulou a própria morte.
O final da segunda temporada, Sherlock fingiu a própria morte ao se jogar do telhado de um prédio.
O final da segunda temporada, Sherlock fingiu a própria morte ao se jogar do telhado de um prédio.
O episódio foi baseado na novela O problema final, que Conan Doyle escreveu quando de fato tinha a intenção de matar o personagem, em 1883. Pressionado pelos fãs, o escritor acabou voltando atrás e ressuscitou o detetive nove anos depois. Já na série, todo mundo sabia desde o início que ele estava se suicidando só de mentirinha – o que ninguém sabe é como ele fez isso.
Para ajudar, nós separamos a melhor teoria postada por um fã no Youtube (em inglês), mas vele lembrar que ele explica como tudo realmente aconteceu no episódio 1 da temporada 3.
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Gente, vim aqui para fazer um pedido para vocês. Para o pessoal que tem conta no Google, seria bem legal seguir o blog. Se não puder seguir só um comentário já ta bom. Seguindo o blog vocês vão ficar por dentro das últimas postagens e não vão perder nada!
Game of Thrones no Japão feudal
que tal imaginar como seria o mundo criado por George R. R. Martin se a guerra dos tronos se passasse no período feudal japonês?
Foi isso que fez o animador de personagens Seiji Hayashi, de 22 anos. Ele recriou cenas épicas do seriado no estilo artístico do período que se estendeu entre os anos de 1185 e 1573. Seiji contou à SUPER que a inspiração para o projeto surgiu quando ele leu As Crônicas de Gelo e Fogo na faculdade. “Eu notei que, diferente da maioria das histórias de fantasia, não havia realmente ‘bem versus mal’ em Game of Thrones. Todos os personagens tinham suas próprias motivações e ambições”, diz.
Seiji conta que ver os habitantes da obra de Martin interagir o lembrou da literatura clássica japonesa, como O Conto dos Heike - relato épico sobre a luta entre os clãs Taira e Minamoto, do final do século 12, também conhecido como Heike Monogatari. “Havia tantas sobreposições interessantes entre os senhores samurai do Japão medieval e os cavaleiros da Europa que eu senti que a história poderia ser bem traduzida em um cenário diferente. Em particular, o fato de Westeros ser uma nação insular dividida em ‘casas’ individuais era muito semelhante à forma como a ilha do Japão costumava ser dividida em ‘clãs’”, afirma.
Ao todo, o artista produziu 8 ilustrações na série “Game of Thrones reimaginado como Japão Feudal”. Confira abaixo o trabalho de Seiji:
ALERTA: Algumas imagens podem conter spoilers para quem ainda não viu a terceira temporada do seriado.
Icônico duelo entre Robert Baratheon e Rhaegar Targaryen.
Catelyn Stark, seu tio Brynden Tullly seguem rumo ao Ninho da Águia (Eyrie) com seu prisioneiro, Tyrion Lannister.
Jon Snow luta com Qhorin Halfhand.
Bran Stark e Hodor em viagem rumo ao Norte; a mãe dos Dragões; Oberyn Martell e Gregor Clegane se enfrentam.
A execução de Eddard Stark.
Habitantes do Norte se reúnem para um banquete de casamento enquanto mercenários, posando como músicos, se livram de seus instrumentos e prepararam suas armas.
Retirado da Super Interessante
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